domingo, 17 de janeiro de 2010

De volta ao Corumbau


De férias, estivemos no início de janeiro/2010, de volta ao Corumbau.

Foi lá que tudo quase começou, há mais de vinte anos, quando tentei conquistar dona Jorgete plagiando o poema "Coqueiros", de Carlos Fernando, musicado por Geraldo Azevedo.

Estávamos com um grupo de amigos, num passeio de final de semana. Já fui pra lá com segundas intenções. Caçando. À noite, num concurso de poesia improvisado, inventaram de me provocar para fazer um poema pra Jorgete. O problema é que a inspiração para compor não vinha, como quase nunca vem para mim (risos). Tive que recorrer ao mestre Carlos Fernando (vejam só que audácia – risos). Mas tirei em segundo lugar. Acho que notaram tratar-se de um plágio, porque o poema é uma obra de arte, e não podia ter sido feito por qualquer um. Ele o fez quando voltou do Rio de Janeiro para morar definitivamente no Recife. A paisagem do lugar batia com a inspiração da música. A paquera com Jorgete e também a vontade retornar para Pernambuco, que sempre batia. Foi um prato feito pra mim (risos). Pelo menos nessa associação eu fui bem (mais risos). Vejam a beleza da obra no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=MGzA45rjWXc

Levei prancha de surf e tudo o mais, para encantá-la. E olha que Corumbau não tem praia para Surf. Eu estava realmente embasbacado. Não consegui sequer um selinho, enquanto estivemos na praia, durante o fim de semana. Apenas a vaga promessa, no domingo da volta, de que poderíamos jantar sozinhos na segunda-feira. Foi só depois do jantar, no meu fusquinha “bunda lisa”, placa 4664, de Cravolândia-BA, o mais bonito do Itamaraju, que aconteceu o primeiro beijo. Dentro do fusquinha, num escurinho que tinha em frente à Telebahia, na Praça Castelo Branco.

Depois voltamos outras vezes ao Corumbau e nunca conseguimos esquecer aquele lugar, mesmo quando estávamos em Recife. Dona Rita (mãe de Jorgete) tem uns terrenos lá, distantes da praia, e nos provoca para a construção de umas "ocas" de fim de semana. Mas ainda é muito complicado chegar ao Corumbau por terra (graças a Deus), o que inviabiliza a realização dessa tentação.

É uma maravilha de praia. Uma aldeia de índios pataxós, com uma ponta de terra que entra mar a dentro, entre o museu aberto do descobrimento (ao sul, antes da foz do Rio Caí) e a praia de Caraíva (ao norte, já próximo de Trancoso, distrito de Porto Seguro).

Novamente (como feito no início desse blog) o link da pousada Fazenda São Francisco (http://www.corumbau.com.br/), onde nunca ficamos, que descreve a beleza do lugar. Antes da pousada, funcionava ali a casa do então ministro Renato Acher, do governo Sarney. Ele costumava receber em sua casa, em fins de semana, o então deputado Ulysses Guimarães, que tive oportunidade de conhecer no Corumbau.

2 comentários:

Francimar disse...

Gomes Querido,
Quando cre$$$$cer vou me hospedar na Pousada SSão Franci$$$$co!!!
Fran

J. Gomes disse...

Eu também Francimar. Mas existem por lá pousadas para todos os gostos e bolsos.
beijo