domingo, 11 de julho de 2010

Sônia Braga

Hoje lia uma matéria de Eliane Trindade, no caderno “São Paulo”, da Folha de S. Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758616-sonia-braga-se-despe-do-glamour-de-hollywood.shtml). Aí relembrei minha adolescência e juventude, desde quando admiro bastante a beleza plastica, a personalidade e a competência da atriz Sônia Braga.

Sônia, que voltou a morar no Brasil há alguns anos, fala da vida simples que leva, morando em Niterói, na casa que construiu para a mãe, falecida em 2001. De coisas como pegar a barca de Niterói para o centro do Rio todos os dias, onde se perde no meio da multidão, no centro do Rio, como uma pessoa comum.

Fala da naturalidade com que encara a nudez no seu trabalho, nos sets de filmagem ou stúdios fotográficos, onde costumava andar nua como forma de adaptação da equipe de produção.

A atriz acaba de completar 60 anos estrelou pelo menos 35 filmes, 12 novelas e 14 séries, aqui e nos Estados Unidos e revela não ter preocupações com crises de idade: "Pelos amores que vivi, pelos homens que tive, pelos filmes que fiz e pelas pessoas incríveis com quem trabalhei, eu devo ter uns 400 anos. Se eu tiver crise de idade, vai ser a dos 500 anos. Não vou ter uma crisezinha dos 60."

Sonia sexagenária continua de bem com o espelho. Diz ter feito uma única plástica, no rosto, há nove anos, com Ivo Pitanguy.

Relembra também a vida simples e difícil que levava antes de se tornar a atriz famosa, até chegar à TV Globo, pelas mãos de Daniel Filho, em “Irmãos Coragem”.

Em 75 viveu Gabriela, personagem de Jorge Amado, seu mais marcante papel na TV. "Gabriela" (1975) é a expressão de uma sensualidade cantada em prosa e verso.

"Foram músicas, gols e filmes dedicados a mim", desconversa Sonia. "Não vou declarar nomes. Uns foram namorados; outros, amantes. Não faz sentido contar minhas próprias fofocas."

Entre seus namoros, Caetano Veloso. A música “Tigresa”( http://www.youtube.com/watch?v=gy3f4n4mjfI ), salvo engano, foi composta por Caetano em sua homenagem. É de uma eroticidade dramática.

Sonia se impregna em nossas fantasias marculinas e a revelação de que, aos sessenta anos, vive sozinha, à procura de um amor, deve aguçar as mentes de quem se encantou e se encanta com a beleza dessa mulher. É isso que dá sentido à vida. Viva Sonia Braga.

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